Diego Freitas, servidor da Biblioteca Central, apresenta ao público seu primeiro livro, “O super-homem não sabe nadar”. A obra, recheada de memórias e reflexões, transporta os leitores para a Belém dos anos 90, onde gangues, roqueiros, pixadores e figuras emblemáticas da rua cruzaram o caminho do autor. Essas histórias retratam tatos ocorridos com o autor, seus parentes e amigos.
Ex-pedreiro e ex-alcoólatra, Diego encontrou na biblioteconomia novas perspectivas para sua vida. Foi essa formação que lhe permitiu desenvolver ainda mais sua paixão pela leitura e escrita, dando forma a um projeto literário que transita entre conto, crônica e poesia. Inicialmente, muitos dos textos do livro foram publicados no Facebook, e agora ganham corpo em uma obra que reflete tanto o dom da narrativa quanto o prazer de compartilhar experiências autênticas.
A publicação de “O super-homem não sabe nadar” foi possível graças ao edital de Livro e Leitura da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), que incentiva a produção cultural no Brasil. Editado pelo selo “zelo” das edições kZ, o livro faz parte de uma coleção voltada a autores paraenses com trajetórias literárias consolidadas, mas que ainda não haviam publicado suas obras.
Mais do que um livro, a obra de Diego Freitas é um testemunho da capacidade humana de resistir e se reinventar. Suas memórias revelam não apenas os desafios enfrentados, mas também o poder da narrativa como ferramenta de renovação. E a Biblioteca Central tem orgulho de recomendar esta obra ilustre.
Onde encontrar
“O super-homem não sabe nadar” está disponível na Livraria Travessia e no espaço cultural Ná Figueredo, em Belém do Pará. Em breve, o livro também estará em bibliotecas comunitárias, feiras literárias e outros pontos culturais da cidade.
